segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Terrorismo diferente

Yarnbombing. Bombardear...com fios! Já tem até verbete na wikipedia. Trata-se de um tipo diferente de "terrorismo" - com propósitos alternativos, nesse caso: pode ser chamar atenção para uma causa social, pedir donativos ou simplesmente demonstrar apreço pelas ruas, pelos bairros, pela cidade. Como se faz?

Assim, ó:


Ou assim:


Ou que tal assim?


Tá certo - exageram nessa última foto. Mas é de verdade: a cidade de Cambridge (Ontario, Canada) já teve uma forte tradição têxtil que foi se perdendo aos poucos. Para trazer essa história à tona a artista Sue Sturdy decidiu forrar uma ponte inteira com crochê e tricô, e para isso arrebanhou a ajuda de mais de 1000 artesãs de lá e de outros cantos do mundo. Após a exposição, todas as peças utilizadas - mantas e cachecóis- foram lavados profissionalmente e doados a instituições de caridade. 

Esse foi um exemplo radical, mas as yarnbombers - grupos de "terroristas" que praticam ataques com fios - estão ficando populares. As americanas Jafagirls começaram a coisa, que já se ramificou e deu origem a outros grupos. 

Aqui no Brasil o movimento já deu as caras, também, e ganhou o nome de "guerrilha de tricô". Em julho deste ano as participantes do Tricô Tchê organizaram um evento assim em Porto Alegre - como forma de divulgar uma campanha de doação de mantas a pessoas carentes.

Acho a idéia super bacana. Mas não sei, não: morro de ciúmes de minhas peças tricotadas... acho que se eu forrasse um banco em praça pública com meu tricô eu ia ficar lá, de plantão, guarda-chuva na mão, protegendo do sol e da chuva!

E para encerrar, uma reportagem interessante sobre gente que aderiu à pratica aqui no Brasil:


Alguém aí pensando em aderir?

Nenhum comentário: